quinta-feira , 15 maio, 2025
Lar Geral CCZ orienta a população no combate ao caramujo africano
Geral

CCZ orienta a população no combate ao caramujo africano

81
ccz-orienta-a-populacao-no-combate-ao-caramujo-africano

O Centro de Controle de Zoonoses de Campos, através do setor de Controle de Animais Peçonhentos e Sinantrópicos, realiza regularmente o controle do caramujo africano. O trabalho consiste em orientar a população sobre as ações necessárias para o controle da infestação do molusco, que ocorre sobretudo no período das chuvas, em diversos bairros da cidade.

Segundo a médica veterinária e coordenadora do setor, Carla Chicarino, a população não deve manipular o molusco sem a proteção de luvas descartáveis e muito menos utilizá-los como iscas para pesca, ou até mesmo como alimento. “Primeiramente, catar os moluscos com as mãos protegidas por luvas descartáveis e após a catação, os moluscos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e descartados”, explica.

E acrescentou: “O material pode ser ensacado e descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água e se transformem em focos de mosquitos, como o Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue”, completou Chicarino.

O CCZ alerta a população quanto à necessidade da limpeza dos quintais e terrenos para evitar a proliferação de animais sinantrópicos, como pulgas, baratas, carrapatos, pombos, além é claro, dos caramujos, que se proliferam durante o período de chuvas.

“A maioria dos casos são encontrados nos terrenos baldios. É preciso que a população fique atenta e denuncie quando um terreno estiver apresentando perigo para a população de seu entorno. O caramujo africano é hermafrodita, isto é, ele possui o sistema reprodutor masculino e feminino, podendo se autofecundar, dessa forma o caramujo procura um local que ofereça as condições necessárias para se reproduzir. Outro problema é que o caramujo africano não tem um predador natural, o que dificulta ainda mais o controle da espécie”, destaca a veterinária.

O caramujo africano foi introduzido no Brasil, na década de 80, como uma versão alternativa ao escargot, prato da culinária francesa, mas depois se descobriu que o molusco não era comestível e que transmite várias doenças, entre elas, a meningite.

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados

Celulite teen: como lidar com os furinhos na pele antes dos 18

Luísa Sonza, Mel Maia e Larissa Manoela — Foto: Reprodução Instagram A...

Preâmbulo Tech promove webinar sobre implementação de KPIs jurídicos

Encontro virtual reúne especialistas para ensinar como usar dados na prática jurídica...

ACISA aborda em palestra os riscos psicossociais e saúde mental no trabalho

MARLI POPOLIN 13/05/2025 14h01 – Atualizado há 4 horas DIVULGAÇÃO Os riscos...