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Justiça decreta prisão do vereador Bruno Pezão, que é considerado foragido

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20/12/2024 às 11h37min – Atualizada em 20/12/2024 às 11h37min

– Redação

A 3ª Vara Criminal de Campos emitiu um mandado de prisão preventiva contra o vereador Bruno Pezão (PP). O parlamentar já é considerado considera foragido da justiça, já que não foi localizado em seus endereços nesta sexta-feira (20). A advogada Roberta Araújo, que representa o parlamentar, classificou a decisão como “teratológica” e afirmou que está buscando uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) para reverter a situação.

A decisão judicial está vinculada à prisão em flagrante de Bruno Pezão durante a Operação Pleito Mortal, realizada em setembro deste ano, que investiga o assassinato de um cabo eleitoral ocorrido em julho na localidade de Campo Novo. Na ocasião, mais de R$ 1 milhão foi apreendido na residência do vereador. Ele foi solto no dia 20 de setembro. 

A Polícia Civil informou que, após não encontrar o vereador em seus endereços conhecidos, ele já passou a ser considerado foragido. As autoridades solicitaram a colaboração da população para fornecer informações sobre o paradeiro do parlamentar. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos seguintes canais: DISQUE DENÚNCIA: 2253-1177 WHATSAPP DO DD: (22) 98831-8036

No último dia 16, Bruno Pezão foi intimado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) durante a cerimônia de diplomação dos eleitos. Ele foi abordado pelo oficial de Justiça durante a solenidade, já que não estava sendo encontrado em outros endereços.

Em suas redes sociais, Bruno Pezão chegou a divulgar uma nota sobre a situação e disse que a intimação da Justiça Eleitoral foi uma tentativa de criar um constrangimento. 

“É evidente a tentativa de criar constrangimento e tumulto em um momento tão significativo. onde se consagra a escolha democrática e legitima do povo, refletida nas umas. A diplomação ocorreu de forma tranquila e dentro da normalidade, garantindo o reconhecimento da expressiva vontade popular”, diz o texto.

Após a intimação, o vereador teria cinco dias para se pronunciar na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida contra ele. O procedimento, movido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) pede a cassação do registro de candidatura e que ele seja declarado inelegível por oito anos. A medida pede também a invalidação de todos os votos que viessem a ser obtidos pelo então candidato, que foi reeleito com 4.880 eleitores.

O MPE justifica a medida pela operação da polícia que prendeu Pezão, na campanha eleitoral, e que segundo o órgão evidenciou que o político usou recursos financeiros não declarados, além de intimidar eleitores por conta de uma ligação com a organização criminosa da localidade de Campo Novo.

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