27/09/2024 às 18h57min – Atualizada em 27/09/2024 às 18h57min
Criança saiu do exame vomitando sangue, segundo a mãe
Vanessa Nascimento
A dona de casa Laura Medeiros Krajah 28 anos, procurou o Jornal A Voz de Campos, para denunciar o hospital Unimed de Campos dos Goytacazes/RJ, por negligência médica. De acordo com Laura, a filha Manuella de apenas 1 ano e 11 meses, está internada na unidade localizada no Parque Rosário, em Campos desde a última terça-feira (24) e após fazer um exame de ressonância magnética no crânio, a criança começou a vomitar sangue.
– Minha filha não estava nem vomitando, agora logo que ela saiu da sala da ressonância, começou a vomitar com sangue. – Criticou Laura, que relatou a falta de amparo, dentro da Unidade. “Procurei a assistente social, que me disse que não poderia fazer nada. É um absurdo o que estão fazendo aqui. E quando fui falar com a médica que ia fazer o exame, que eu queria entrar junto com a minha filha, durante o exame, a médica ainda me ameaçou, dizendo que a minha filha dependia dela e que se eu não saísse, não iria fazer o exame dela. Que se eu procurasse a imprensa – antes de ela fazer o exame – a Manu ficaria sem fazer o exame. Me senti de mãos atadas”, desafabou a mãe da Manuella, que relatou ainda, que ao voltar para o quarto com a filha vomitando sangue, não quiseram chamar um médico, para avaliar a criança.
– Na foto do exame que vai para o aplicativo do hospital, ainda sem o laudo, eu questionei o por quê de ter um tubo, na boca da minha filha? Por que a entubaram, já que ela foi fazer uma ressonância do crânio e ninguém me respondia. – Ressaltou Laura.
Após longa espera, Laura informou que foi comunicada por uma enfermeira, que utilizaram uma sonda na Manuella, para proteger a faringe e por isso, a imagem mostrava algo parecido com um tubo, na foto do exame.
O Jornal Aurora entrou em contato com a assessoria de comunicação da Unimed de Campos e está aguardando uma resposta, sobre o motivo da mãe da Manuella, Laura Krajah ter sido impedida de acompanhar o exame da filha. E ainda saber, por que o serviço de assistência social, não a atendeu com as informações devidas.
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