quarta-feira , 30 abril, 2025
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Moradores de Cardoso Moreira se revoltam com aumento exorbitante do IPTU

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Moradores de Cardoso Moreira se revoltam com aumento exorbitante do IPTU

O início do ano trouxe uma surpresa desagradável para os moradores de Cardoso Moreira: um aumento significativo no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Em alguns casos, o reajuste ultrapassou 100%, gerando indignação e revolta na população, que se sentiu enganada após as promessas da gestão municipal.

O projeto de lei que resultou nesse aumento foi enviado à Câmara pela prefeita Geane Vincler e defendido em plenário pelo procurador-geral do município, Dr. Rodrigo Gentil. Durante a defesa da proposta, o procurador afirmou que, caso a nova lei fosse aprovada, haveria um desconto de 75% no imposto, citando uma legislação supostamente vigente desde 2020. Segundo ele, a não aprovação da nova lei resultaria em um aumento automático do IPTU.

A promessa de desconto e o discurso de sensibilidade social por parte da prefeita e de sua equipe foram amplamente divulgados. Em um vídeo que circula nas redes sociais e aplicativos de mensagens, Dr. Rodrigo Gentil reafirma que o projeto traria benefícios à população, o que levou muitos moradores a acreditarem que seus impostos seriam reduzidos. No entanto, ao receberem os boletos do IPTU deste ano, a realidade foi bem diferente.

O aumento inesperado levanta questionamentos sobre a atuação da Câmara de Vereadores, que aprovou o projeto sem o devido cuidado e análise. Fala-se, nos bastidores políticos, que a falta de compromisso dos parlamentares e a pouca instrução de seus assessores podem ter sido fatores determinantes para a aprovação de uma medida tão prejudicial à população. A ampla base de apoio da prefeita cassada dentro do Legislativo também é apontada como um dos motivos para a pouca resistência ao projeto.

Além do aumento do IPTU, fontes indicam que a gestão municipal enfrenta denúncias de superfaturamento em licitações. Um dos casos que mais chamou a atenção foi a compra de manteiga para a Secretaria de Educação, onde um pote de 500 gramas teria custado mais de R$ 37 – um valor muito acima do praticado no mercado. Há também relatos de atrasos no pagamento de fornecedores, sucateamento de programas municipais e aumento de tarifas, o que levanta suspeitas sobre o destino dos recursos arrecadados.

Para críticos da administração, essas medidas fazem parte de uma estratégia para cobrir o rombo financeiro gerado pelas eleições e os inúmeros processos que a prefeita cassada enfrenta na Justiça. Enquanto isso, a população amarga mais um peso no orçamento familiar e cobra explicações das autoridades.

O aumento do IPTU e as suspeitas de irregularidades na gestão municipal devem se tornar temas centrais no debate político da cidade. Resta saber se os vereadores e demais órgãos de fiscalização tomarão alguma medida diante da revolta popular ou se a indignação dos moradores cairá, mais uma vez, no esquecimento.

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