Em uma jogada digna de novela, a prefeita de Cardoso Moreira, Geane, decidiu que, em 2024, não só quer continuar no poder, mas também quer fazer isso com um orçamento ainda maior! De forma surpreendente — e para muitos, suspeita — Geane alterou sua autodeclaração de cor na ficha de candidatura, passando de “branca”, como registrada em 2016 quando era vereadora, para “parda” na busca pela reeleição como prefeita. A mudança, revelada no site oficial “DivulgaCand” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já está causando uma verdadeira tempestade política na cidade.
E não é para menos! Ao mudar sua cor, Geane se enquadra na categoria de candidaturas que têm direito a um maior repasse de recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o famigerado “Fundão Eleitoral”. De acordo com a Lei nº 14.208/2021, candidatos autodeclarados como “pretos” ou “pardos” têm direito a um percentual maior desses recursos, visando aumentar a diversidade na política. E parece que Geane não quis ficar de fora dessa “chuva de dinheiro”.
Essa estratégia, que para muitos é vista como uma manobra oportunista e sem escrúpulos, remete diretamente aos escândalos ocorridos nas eleições de 2020, quando casos semelhantes ganharam destaque na mídia nacional. Um dos exemplos mais emblemáticos foi o do político baiano ACM Neto, que em meio à sua campanha foi alvo de acusações por supostamente se beneficiar de uma alteração em sua autodeclaração racial para acessar recursos do “Fundão Eleitoral”. Apesar das controvérsias e das investigações que se seguiram, o caso ACM Neto trouxe à tona a fragilidade e as possíveis brechas na legislação eleitoral que permitem tais mudanças de última hora.
A transformação de Geane, que para muitos lembra as manobras vistas nas eleições passadas, coloca a prefeita em uma posição no mínimo controversa. Afinal, como alguém que se declarou “branca” em 2016, agora, magicamente, em 2024, se descobre “parda”? Será que a única coisa que realmente mudou foi a ambição por mais recursos para turbinar a campanha?
Essa jogada, vista por muitos como desesperada e ardilosa, já está inflamando os debates na cidade, assim como ocorreu em 2020, quando o público se mostrou dividido entre aqueles que acreditavam na legitimidade das autodeclarações e aqueles que as viam como uma simples estratégia eleitoral. Eleitores e adversários políticos de Geane estão indignados e exigem respostas. Será que a prefeita tem alguma justificativa plausível para essa mudança de identidade racial, ou estamos testemunhando mais um capítulo de como a política brasileira pode ser manipulada em benefício próprio?
Geane ainda não se pronunciou oficialmente, mas a pressão está aumentando. Cardoso Moreira está de olho e, com certeza, essa eleição ficará marcada não apenas pelas propostas de governo, mas por uma mudança de cor que promete causar muita discussão. A questão agora é: os eleitores vão “comprar” essa nova versão da prefeita ou vão ver isso como uma tentativa descarada de manipulação? A verdade é que, em 2024, a cor da política em Cardoso Moreira parece ser o verde… do dinheiro!
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