O vereador Bruno Pezão (PP) preso em flagrante por lavagem de dinheiro, foi transferido para Casa de Custódia Dalton Crespo, no subdistrito de Guarus, em Campos, na manhã desta quinta-feira (19). O parlamentar candidato à reeleição passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e foi encaminhado para a unidade prisional.
A delegada titular da 134ª DP, Carla Tavares, informou que Pezão ainda passará por uma audiência de custódia.
O Caso
Bruno Pezão (PP) foi preso em flagrante por lavagem de dinheiro durante a Operação Pleito Mortal, deflagrada na manhã dessa quarta-feira (18) pelo Ministério Público do Rio e Polícia Civil. Foram apreendidos R$ 663 mil em espécie e R$ 470 mil em cheques e notas promissórias. A suspeita é de que o valor seja proveniente de extorsões praticadas na Baixada Campista.
Segundo informações da 134ª DP, as residências de Adriano Piedade da Silva, Raphael Mendonça dos Santos, e de Uelinton Barreto Viana, conhecido como Hulk, também são alvos da operação.
A Operação Pleito Mortal investiga a morte do cabo eleitoral Aparecido Oliveira de Moraes, 69 anos, o ‘Aparício’, executado com 8 tiros dentro de seu carro, na Estrada de Campo Novo, em São Sebastião, na Baixada Campista, no dia 19 de julho.
De acordo com as investigações, antes de morrer, Aparecido estava fazendo campanha para o candidato a vereador Diego Dias, concorrente de Bruno Pezão. Além do vereador, são alvos da operação o chefe de gabinete, assessores, e um traficante de drogas que está preso em Bangu há mais de 10 anos.
Aparecido tinha domínio em dois colégios eleitorais: Valeta e Venda Nova, ambos em Campo Novo e, antes de morrer, tinha selado acordo político a Diego Dias, concorrente de Bruno Pezão.
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