As dores de cabeça, ou cefaleias, estão entre os problemas de saúde mais comuns da população brasileira. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, mais de 140 milhões de brasileiros sofrem com o problema, que já figura como a sétima condição mais incapacitante do mundo. Embora fatores como estresse, alimentação irregular e alterações hormonais sejam frequentemente apontados como gatilhos, poucos associam a origem da dor com questões odontológicas.
Segundo o cirurgião-dentista Dr. Joel Pola, Mestre em Implantodontia, especialista em Prótese e Cirurgia Plástica Periodontal e Perimplantar, essa conexão entre dor de cabeça e saúde bucal merece atenção clínica séria.
“Há muitos casos de pacientes com histórico crônico de cefaleia que, após inúmeros exames médicos, só encontram alívio quando a origem odontológica é investigada. Disfunções na articulação temporomandibular e infecções dentárias são causas mais comuns do que se imagina”, explica o cirurgião-dentista.
A boa notícia é que, quando identificadas corretamente, essas dores podem ser controladas ou até eliminadas com abordagens odontológicas adequadas. “O papel do dentista vai muito além dos dentes. Avaliar a funcionalidade da face, da mordida e da musculatura da mastigação é fundamental no diagnóstico de dores orofaciais”, completa Dr. Joel.
Cefaleia pode ser sinal de problema na articulação da mandíbula
As cefaleias estão divididas em três grandes grupos: primárias, como enxaqueca e cefaleia tensional; secundárias, que surgem como consequência de outras doenças ou condições; e neuralgias, que envolvem nervos cranianos ou dor irradiada da face. Dentro do grupo das cefaleias secundárias, há dois tipos diretamente associados à saúde bucal: aquelas decorrentes de infecções dentárias e as originadas por disfunção temporomandibular (DTM).
A DTM é uma alteração no funcionamento da articulação temporomandibular (ATM), responsável pelos movimentos de abrir e fechar a boca. Ela pode provocar dores que se irradiam para a cabeça, normalmente nas têmporas, além de sintomas como cansaço facial, estalos ao abrir a boca e dores próximas aos ouvidos. “Muitas vezes o paciente passa por vários especialistas até chegar ao consultório odontológico, onde conseguimos identificar que o problema está na ATM”, relata Dr. Joel Pola.
O diagnóstico é clínico, feito por meio de avaliação detalhada do paciente e, em alguns casos, com exames de imagem das ATMs e dos músculos da mastigação. “A DTM é multifatorial e pode se apresentar de diversas formas, por isso o tratamento precisa ser personalizado. O objetivo é sempre controlar a dor com técnicas conservadoras, evitando procedimentos invasivos quando possível”, acrescenta o especialista.
Dr. Joel Pola – Clínica Pola Odontologia
Com pós-graduação em Odontologia Estética e Cirurgia Plástica Periodontal e Perimplantar, Dr. Joel Pola é fundador da Clínica Pola Odontologia, localizada em Santo André (SP). A clínica conta com uma equipe interdisciplinar especializada em Odontologia Integrada e Humanizada, oferecendo tratamentos personalizados e atenção integral a cada caso.
Endereço: R. Catequese, 255, Sala 61, Bairro Jardim, Santo André – SP / CEP: 09090-400
Telefones: (11) 94502-1000 / (11) 4436-1000
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Claudio gomes da silva leite
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